quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Terceira Lei de Newton Vs Perdão

Antes de mais quero enquadrar o termo perdão do texto, num plano terreno, desprendido do perdão celestial, para que não haja más interpretações.

Comparação por associação do tema, aparentemente desarrazoada.

Dei pela minha mente a pensar no palavra perdão e da forma que muitas pessoas hoje pedem perdão e assumem verbalmente a responsabilidade... Sobre o assumir de responsabilidade, é um "temão" que terei que deixar para um outro post dada a dimensão das conexões sinápticas que me desperta só de pensar no assunto.

Ficando só pelo perdão, apesar de ainda não ter uma conclusão sobre o monólogo que aconteceu lá em cima, consigo antever algumas elações que mostram para onde se inclina a balança.

Num dos momentos em que escutei atrás da porta do departamento sináptico, ouvi: isso é coisa de gente que não tem coragem de lidar com a reacção proporcionalmente inversa da acção. Por momentos fiquei parado a tentar digerir, pensando que seria como a batata doce cozida, que na boca tem aquele doce agradável e depois ao passar na garganta, faz-nos agarrar no copo de água avizinhando um descer difícil.

Incrivelmente a passagem foi muito fácil e depois percebi do que realmente a minha mente me estava a tentar convencer.

Pessoas tem atitudes que as tomam de forma desinformada ou quase irracional, sem antes medir as consequências das mesmas. 

Costumo dizer que decisões devem ser acompanhadas de uma prévia equação de segundo grau completa, em Ax²=decisão, Bx=consequência de sinal positivo e C= consequência de sinal negativo. O matemáticos aqui vão refutar e teorizar sobre o meu conceito, mas lembrem-se a minha mente trabalha com padrões matemáticos próprios e fim de discussão.

Nenhum resultado da equação deve acontecer sem que A,  B e C tenham o seu coeficiente diferente de 0, para ser completa. Entre outras palavras, a equação deve ter o seu resultado (achada a incógnita x) após conhecidos A, B e C.

Sem a asunção das consequências B e C, a multiplicação do A e do B pela incógnita, deve ser dada como de não resolução.

Depois de mastigado, nenhuma decisão deve ser tomada sem que tenha sido assumida a possibilidade de consequência de sinal positivo ou de sinal negativo e que se consiga viver com ambas, separadamente.

Isto tudo para chegar ao tema... Entre outras palavras a minha mente tentava-me a dizer que à semelhança da terceira lei de Newton, uma decisão (acção) deve ter uma reação (consequência de sinal + ou sinal -) proporcionalmente inversa à acção, para preservar o equilíbrio do sistema. Daí a necessidade da prévia equação antes de cada decisão.

E aqui entra o perdão! O pedido de perdão, como fui claro no início do post, num plano único e exclusivamente terreno, diz-me a minha mente que é uma incapacidade de alguém lidar com as consequências das próprias decisões!


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Disrupção!

Este tema ficou em suspenso desde o dia 20.06.2023 e só hoje a cabeça se deu à inpiração de o fechar.

Este é um dos meus conceitos preferidos do momento. Não o consigo dissociar de loucura. 

As invenções que mudaram a história foram realizadas por pessoas apelidadas de loucos, por acreditarem em algo que fugia dos padrões da normalidade quotidiana. O acto disruptivo é por definição um acto de loucura, de pensamento inovador e de atitudes de desprendimento do normal. 

Amo o conceito com todas as letras, fascino-me com as possibilidades infindáveis do novo, do diferente, do desprendimento e de um novo rumo.

Enquanto escrevia "novo rumo", lembrei-me daqueles filmes de viagens no tempo em que a regressão e alteração de um único elemento, cria o efeito borboleta, criando uma nova linha do tempo em que nada mais será como dantes. 

Essa nova linha criada num ponto da linha contínua temporal, cria uma nova realidade própria em que o conhecimento do que tínhamos como normal é alterado para uma nova normalidade consequência da disrupção da linha temporal contínua.

Em suma, amo a disrupção!


quarta-feira, 21 de junho de 2023

Espírito de Colecionismo

Em 2019, numa normal visita a um supermercado para aquisição de bens da lista do frigorífico, descobri uma marca de desodorizante que oferecia fragâncias com base em reconhecidas marcas e odores de referência mundial.

Tudo começou como uma normal necessidade de desodorizar mas passado algum tempo, percebi que as fragância eram variadíssimas e muitas delas até interessantes.

Passados uns dois meses da minha descoberta, deparei-me com cerca de 180 latas de desodorizante na minha casa de banho e na minha mão um plástico com mais 3 latas novas para juntar ao grupo.

Penso ter sido nesse momento que percebi que estava a passar das marcas.

Dizem que os homens, mais do que as mulheres, tem uma propensão para o colecionismo e quando penso, lembro-me que na minha infância passei por alguns períodos semelhantes, desde os cromos, aos berlindes, passando pelos pega-monstros (não me orgulho deste último).

A pesar da definição ser de um conjunto de objectos que não são utilizados na sua forma usual, considero que foi mais um pico dessa característica inata do homem a aflorar.

Meados de 2023 e dei por mim a pensar que não compro um desodorizante desde o dia do plástico das 3 latas a olhar para a colecção. Não sei se ainda se compra desodorizante, nem que marcas e modelos há no mercado, se ainda se coloca na axila ou se já evoluíram para comprimidos, se duram 24h ou se já são vitalícios...

Tenho ainda 12 latas remanescentes por isso acredito que dentro de algum tempo voltarei à experiência de comprar um desodorizante.

Estou ansioso...


segunda-feira, 3 de abril de 2023

Estranha sensação

Queria escrever mas desisti...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Oxigenação

À semelhança do tubarão, em períodos de maior dispêndio de energia, é necessário manter um movimento contínuo para possibilitar a correcta oxigenação e manter a mente activa.

Começo a pensar que tenho um problema em sentar e ficar a ver os carros passarem. Basta a brisa levantar e as asas começam logo a esticar as penas, semelhante ao Condor Andino, e os pés começam a perder a sensação dos 9.8m/S² aplicados à massa corporal.

O desejo de mudar e mover ganha suporte nas teorias de Einstein e Drucker e a agulha da bússola desprende-se do polo magnético e começa à procura de polos de desafios.

Este momento já nem assusta, como aconteceu da primeira vez. Os momentos subsequentes foram encarados, sim com aquela apreensão de pêlos levantados no braço mas o receio de escorregar no gelo já não condicionava tantos as decisões.

Por isso só me resta fechar com... cenas dos próximos capítulos!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Girl I'm Gonna Miss You (Milli Vanilli)

Bateu uma saudade de escrever...

Sexta-feira, 0:47h do dia 07 de Janeiro de 2023, terceiro gin (bem servido), no meu sofá e este clássico caiu como uma epifânia...

"It's a tragedy for me, to see the dream is over, and never will forget the day we met, girl I'm gonna miss you..."

As palavras soam como que a tragédia de Hamlet. 

Confesso que não estou a perceber o que se passa... mais de dois anos volvidos e a memória ainda não fechou esse capítulo???

Já dizia o povo, apenas aprendemos a dar valor quando perdemos e neste momento o cocktail da música e gin mexeu com qualquer coisa lá dentro, não sei o quê. Provavelmente amanhã quando acordar verei se tem alguma peça fora do lugar. Comprei recentemente um kit completo de sextavadas com roquete e tudo, por isso acredito que se for falta de aperto, amanhã, reaperto tudo antes de oficializar o novo ano.

Para tudo há solução, por isso mudei para Marvin Gaye (Sexual Healing, seguido de Let's Get It On).

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Ave Rara

 Pergunto-me se me enquadro no estereótipo de "Ave Rara"?

Nunca fui muito de andar em bando, vejo-me como alguém que aprecia um bom monólogo do que atirar palavras mal mastigadas apenas para ocupar o lugar do silêncio.

Quando olho para a minha geração sinto que algures, numa dessas bifurcações da vida eu segui por um atalho e ainda não sei se me perdi ou não mas o facto é que me encontro quase sozinho enquanto que a outra estrada lá no fundo segue uma massa de gente aparentemente feliz.

Para esclarecer o término do parágrafo anterior, sou feliz ou sinto-me feliz! Pergunto-me apenas porque tomei esta estrada... Não seria mais fácil sorrir e acenar, não pensar tanto, não ser tão crítico e exigente comigo mesmo, não estar constantemente a testar os meus limites?... 

No meio da massa provavelmente nem tinha que fazer o esforço de andar dada a compactação provavelmente era ensardinhado e levado pela onda.

Por vezes sinto que me desafio demais e que estes desafios não tem fim, sendo feito apenas de recomeços sistemáticos sem que uma aparente estabilidade se instale e me deixe crescer barriga.