Em
2019, numa normal visita a um supermercado para aquisição de bens da lista do frigorífico,
descobri uma marca de desodorizante que oferecia fragâncias com base em
reconhecidas marcas e odores de referência mundial.
Tudo
começou como uma normal necessidade de desodorizar mas passado algum tempo,
percebi que as fragância eram variadíssimas e muitas delas até interessantes.
Passados
uns dois meses da minha descoberta, deparei-me com cerca de 180 latas de
desodorizante na minha casa de banho e na minha mão um plástico com mais 3
latas novas para juntar ao grupo.
Penso
ter sido nesse momento que percebi que estava a passar das marcas.
Dizem
que os homens, mais do que as mulheres, tem uma propensão para o colecionismo e
quando penso, lembro-me que na minha infância passei por alguns períodos
semelhantes, desde os cromos, aos berlindes, passando pelos pega-monstros (não
me orgulho deste último).
A
pesar da definição ser de um conjunto de objectos que não são utilizados na sua
forma usual, considero que foi mais um pico dessa característica inata do homem
a aflorar.
Meados
de 2023 e dei por mim a pensar que não compro um desodorizante desde o dia do
plástico das 3 latas a olhar para a colecção. Não sei se ainda se compra
desodorizante, nem que marcas e modelos há no mercado, se ainda se coloca na
axila ou se já evoluíram para comprimidos, se duram 24h ou se já são
vitalícios...
Tenho
ainda 12 latas remanescentes por isso acredito que dentro de algum tempo
voltarei à experiência de comprar um desodorizante.
Estou ansioso...
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