quinta-feira, 8 de julho de 2010

Acidentes por bem

Num momento acidental de sobrecarga lembrei-me de ti e de há quanto tempo não te escrevia. Por isso aqui estou para te deixar um momento.

Em conversa no msn, um choque sináptico acidental levou-me ao plano introspectivo momentaneamente e em jeito de “flashback” percorri cerca de dois anos de vida, tal como Deus a quando da criação do mundo, no final do dia de trabalho descrito no livro de Gênesis, proferia, “e Deus viu que era bom”… Eu vi que era bom.

Subitamente uma sensação de felicidade me encheu de um novo vigor e de uma nova perspectiva, baseado na sensação de que alguma coisa estou a fazer bem.

Na vivência quotidiana estamos tão atarefados a puxar o passado e a empurrar o futuro que pisamos o presente sem por vezes nos apercebermos que o estamos a pisar e não celebramos o momento porque temos a mente constantemente a oscilar entre o que empurramos e o que puxamos.

É bom conseguir dizer, eu sou feliz, uma frase tão simples de proferir e tão difícil de sentir…

domingo, 21 de março de 2010

Reticências

Há músicas eternas que marcam princípios, fins, pequenos momentos, grandes momentos e outras que se eternizam apenas pela genial combinação de sons e silêncio resultando numa harmonia que apela à nossa necessidade mais básica de sentir.
“A te – Jovanotti” é uma dessas músicas… posso não estar a ser imparcial, dir-me-ão vocês.