sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Bendita invenção...

Foi sem dúvida uma das melhores invenções de todos os tempos... Para além de rolar fisicamente, permite-nos rolar psicologicamente.

Se não, a quando da eventualidade de nos depararmos com decisões difíceis ou mesmo que evitamos tomar apressadamente, adiando para um amanhã que esperamos nunca chegar, sem a roda como poderiamos dizer.... deixa rolar?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A veia que pediu para ser solta:


Recentemente fiz um “format C:” como já à muito não fazia. Depois da tempestade que se seguiu no CPU “estomaco-cerebral”, uma sensação de alívio e clareza assolou-me de forma relaxante.

O que comparava a enormes pedregulhos que impediam o meu percurso na estrada da ambição, rediziram-se a pedritas que chuto enquanto a percorro, enviando-as para a berma quase sem me aperceber. Dúvidas e decisões de fundo que num teste seriam perguntas de desenvolvimento com 15 linhas no mínimo, tornaram-se respostas de “cruzinha”.


Para quê complicar o que é simples? A falta de abstracção do nosso “eu” torna-nos demasiado absortos em aspectos que deveriam ter uma menor fatia no gráfico circular das energias que utilizamos para nos desenvolvermos.


A minha receita fica-se por um “format C:” por mês…

terça-feira, 31 de março de 2009

Vício de perseguir

Penso que todos os humanos têm objectivos. Os chamados objectivos de vida que nos fazem ter força para aguentar muitas coisas e nos dão um poder paranormal para ultrapassar outras.

Mesmo com a minha razoável capacidade de concentração e focalização por vezes, devido à longa esperança de formalização dos sonhos, caio em rotina e passo momentos em que me sinto sem objectivos. É uma sensação desanimadora levantarmo-nos e sentir que vai ser mais do mesmo, a não ser que surja uma surpresa…

Com o objectivo de contrariar esta rotina decidi implementar um sistema de “objectivos imediatos”!

Este é um sistema que consiste na permanente ou quase permanente busca de algo. Por ser uma busca de formalização expectante curta, a sensação de realização, em teoria, será constante.

Por exemplo hoje levantei-me com o objectivo de comprar sal porque já não tenho sal e quero fazer uma omelete para o jantar. Se durante o dia me concentrar no meu objectivo e torná-lo em algo muito apetecível, ao final dia quando estiver de avental a confeccionar a minha omolete serei uma pessoa feliz e realizada.

Penso que é uma boa teoria e que resultará…

terça-feira, 3 de março de 2009

Felicidade


Em jeito de continuação do post anterior... Esta noite sou uma pessoa feliz. Mesmo sendo um momento passageiro e talvez único, é incrível o que o sentimento de felicidade nos pode fazer, tornar o pior momento possível, seja ele de que origem, numa mera insignificância porque tomamos consciência que a excepção é a infelicidade e não a felicidade.

Se fosse possível eternizar este sentimento, o que estaríamos dispostos a fazer?...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Qual o interesse?...

Valerá a pena percorrer uma estrada em que à partida “pensamos” saber onde ela irá dar?

Se aprendi alguma coisa neste pouco tempo em que moro neste mundo, é que o futuro nem sempre é o que esperamos. Conseguir antecipar três passos seguros hoje é uma jogada de muita sorte. Quanto mais prever percurso de uma estrada até ao seu fim…


Por outro lado quereríamos nós ser capazes de prever todos os nossos passos? Não tornaria isso a vida o mais monótono que conseguimos imaginar?


A imprevisibilidade da vida com toda a dor, alegria, felicidade e infelicidade é o que nos faz continuar, crescer, aprender (com mais ou menos cabeçadas) e sentir… São os sentimento que nos fazem sentir vivos.


Por que raio queremos nós saltar tudo isso? Para ficarmos sentados desmotivados a olhar para a planificação calculada da nossa vida?


Se me perguntarem qual o interesse? Eu respondo todo! Porque todos os momentos contam.


Eu quero sofrer! Não é que nunca o tenha feito mas há dores que sabem bem…

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Pela esquerda ou direita?

À dias dei por mim a pensar na vida… Quanto mais pensava no meu percurso, nos meus objectivos, nas minhas crenças e teorias de vida, mais vazio e confuso me sentia. 

De certa forma era uma sensação libertadora sentir que muitas das minhas teorias de vida se desvaneciam à minha frente… paradoxalmente sentia-me livre.

Teorias de vida? Pode até ser uma definição extremista mas por vezes vejo como correntes que nos agarram ao socialmente aceitável e que estipulam um caminho (destino?...) para que possamos estabelecer padrões à semelhança dos nossos semelhantes.


95% dos animais são bígamos ou poligâmicos… alguém um dia disse-me, tu és um animal, apesar de racional, mas quem diz que não está na tua essência a poligamia como em 95% dos animais? Pensamento assustador me assombrou nos 1os instantes. 


O ideal de casamento e de uma vida feliz a dois tremeu. Não que fosse o meu ideal mas sim o de conceito geral.

Levar este facto em consideração na maneira de viver transforma-nos em desaptados na massa social em que estamos inseridos, e este é apenas um exemplo.


Sinto-me confuso, livre, desaptado mas não quero ser igual só para ser aceite num social “artificial”. Fomos criados com instintos, é legítimo suprimi-los porque os outros assim o preferem?


Se calhar isto foi apenas uma falha sináptica e daqui a uma semana já estarei a pensar no meu enxoval…