Antes de mais quero enquadrar o termo perdão do texto,
num plano terreno, desprendido do perdão celestial, para que não haja más
interpretações.
Comparação
por associação do tema, aparentemente desarrazoada.
Dei
pela minha mente a pensar no palavra perdão e da forma que muitas pessoas hoje
pedem perdão e assumem verbalmente a responsabilidade... Sobre o assumir de
responsabilidade, é um "temão" que terei que deixar para um outro
post dada a dimensão das conexões sinápticas que me desperta só de pensar no assunto.
Ficando
só pelo perdão, apesar de ainda não ter uma conclusão sobre o monólogo que
aconteceu lá em cima, consigo antever algumas elações que mostram para onde se
inclina a balança.
Num
dos momentos em que escutei atrás da porta do departamento sináptico, ouvi:
isso é coisa de gente que não tem coragem de lidar com a reacção
proporcionalmente inversa da acção. Por momentos fiquei parado a tentar
digerir, pensando que seria como a batata doce cozida, que na boca tem aquele
doce agradável e depois ao passar na garganta, faz-nos agarrar no copo de água
avizinhando um descer difícil.
Incrivelmente
a passagem foi muito fácil e depois percebi do que realmente a minha mente me
estava a tentar convencer.
Pessoas
tem atitudes que as tomam de forma desinformada ou quase irracional, sem antes
medir as consequências das mesmas.
Costumo
dizer que decisões devem ser acompanhadas de uma prévia equação de segundo grau
completa, em Ax²=decisão, Bx=consequência de sinal positivo e C= consequência
de sinal negativo. O matemáticos aqui vão refutar e teorizar sobre o meu
conceito, mas lembrem-se a minha mente trabalha com padrões matemáticos próprios e fim de discussão.
Nenhum
resultado da equação deve acontecer sem que A, B e C tenham o seu
coeficiente diferente de 0, para ser completa. Entre outras palavras, a equação
deve ter o seu resultado (achada a incógnita x) após conhecidos A, B e C.
Sem
a asunção das consequências B e C, a multiplicação do A e do B pela incógnita,
deve ser dada como de não resolução.
Depois
de mastigado, nenhuma decisão deve ser tomada sem que tenha sido assumida a
possibilidade de consequência de sinal positivo ou de sinal negativo e que se
consiga viver com ambas, separadamente.
Isto
tudo para chegar ao tema... Entre outras palavras a minha mente tentava-me a
dizer que à semelhança da terceira lei de Newton, uma decisão (acção) deve ter
uma reação (consequência de sinal + ou sinal -) proporcionalmente inversa à
acção, para preservar o equilíbrio do sistema. Daí a necessidade da prévia
equação antes de cada decisão.
E
aqui entra o perdão! O pedido de perdão, como fui claro no início do post, num
plano único e exclusivamente terreno, diz-me a minha mente que é uma
incapacidade de alguém lidar com as consequências das próprias decisões!