Pergunto-me se me enquadro no estereótipo de "Ave Rara"?
Nunca fui muito de andar em bando, vejo-me como alguém que aprecia um bom monólogo do que atirar palavras mal mastigadas apenas para ocupar o lugar do silêncio.
Quando olho para a minha geração sinto que algures, numa dessas bifurcações da vida eu segui por um atalho e ainda não sei se me perdi ou não mas o facto é que me encontro quase sozinho enquanto que a outra estrada lá no fundo segue uma massa de gente aparentemente feliz.
Para esclarecer o término do parágrafo anterior, sou feliz ou sinto-me feliz! Pergunto-me apenas porque tomei esta estrada... Não seria mais fácil sorrir e acenar, não pensar tanto, não ser tão crítico e exigente comigo mesmo, não estar constantemente a testar os meus limites?...
No meio da massa provavelmente nem tinha que fazer o esforço de andar dada a compactação provavelmente era ensardinhado e levado pela onda.
Por vezes sinto que me desafio demais e que estes desafios não tem fim, sendo feito apenas de recomeços sistemáticos sem que uma aparente estabilidade se instale e me deixe crescer barriga.
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Balas, balas, balas, balas...
A nossa realidade não é mais que uma rigorosa ficção criada pelo nosso intelecto com base na forma como queremos conduzir os nossos movimentos.
Daí talvez fosse certo dizer que a “realidade” como plano existencial de interpretação comum no qual participamos individualmente, não existe…
É diferente de intelecto para intelecto, não existindo em conclusão uma “realidade” comum.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
0, 1... 0, 1, 2, 3... 0,1, 2...
A maturidade é uma coisa fascinante.
Para além dos blá blá blá que aprendemos que amigos são não mais do que o número dos dedos de uma mão, que opiniões valem aquilo que são e que aprendemos a agradar a nós antes que aos outros... aprendemos muitas outras coisas:
- A única coisa que é realmente nossa e que nos foi confiado para cuidar e amar, é o nosso corpo. Tratar, amar, e moldar para que seja a arma que satisfaz a nossa mente. Tudo o resto não veio conosco nem irá conosco.
- Objectivo da vida... newsflash!!! ser feliz, não importa como.
- Nada é certo na vida...
Este post corresponde a uma fase em que o planeta luta contra um tal de COVID-19.
Ano 2020 e encontro-me em Moçambique, mais precisamente em Nampula.
Em conversa com uma amiga sobre o estado das coisas a nível profissional, (diálogo entre dois empreendedores) disse-lhe entre outras palavras que nada é certo, podemos até ser os melhores gestores do mundo, com um elevado nível de foco mas tudo pode ir por terra porque infelizmente não controlamos todos os elementos desta equação não matemática e que o nosso foco deverá estar sim na rapidez e capacidade com que ao voltar ao zero, chegamos novamente ao um.
As coisas que a maturidade nos ensina...
Para além dos blá blá blá que aprendemos que amigos são não mais do que o número dos dedos de uma mão, que opiniões valem aquilo que são e que aprendemos a agradar a nós antes que aos outros... aprendemos muitas outras coisas:
- A única coisa que é realmente nossa e que nos foi confiado para cuidar e amar, é o nosso corpo. Tratar, amar, e moldar para que seja a arma que satisfaz a nossa mente. Tudo o resto não veio conosco nem irá conosco.
- Objectivo da vida... newsflash!!! ser feliz, não importa como.
- Nada é certo na vida...
Este post corresponde a uma fase em que o planeta luta contra um tal de COVID-19.
Ano 2020 e encontro-me em Moçambique, mais precisamente em Nampula.
Em conversa com uma amiga sobre o estado das coisas a nível profissional, (diálogo entre dois empreendedores) disse-lhe entre outras palavras que nada é certo, podemos até ser os melhores gestores do mundo, com um elevado nível de foco mas tudo pode ir por terra porque infelizmente não controlamos todos os elementos desta equação não matemática e que o nosso foco deverá estar sim na rapidez e capacidade com que ao voltar ao zero, chegamos novamente ao um.
As coisas que a maturidade nos ensina...
Recordar é viver
Depois de não sei quantos anos, lembrei-me do meu blog.
Reler os meus posts deixou-me nostálgico e assustado.
Nostálgico porque sinto o meu cheiro e o meu toque na escrita. Assustado porque não me recordo mais o que estava a cozinhar a minha mente na altura em que escrevi alguns posts, quase como se estivesse a ler um texto de uma outra pessoa e a tentar decifrar a mensagem subjacente tentando-me colocar no lugar dessa pessoa inserindo-me nas inúmeras possibilidades de padrões de experiências de vida que pudessem levar às palavras escritas.
Reler os meus posts deixou-me nostálgico e assustado.
Nostálgico porque sinto o meu cheiro e o meu toque na escrita. Assustado porque não me recordo mais o que estava a cozinhar a minha mente na altura em que escrevi alguns posts, quase como se estivesse a ler um texto de uma outra pessoa e a tentar decifrar a mensagem subjacente tentando-me colocar no lugar dessa pessoa inserindo-me nas inúmeras possibilidades de padrões de experiências de vida que pudessem levar às palavras escritas.
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