terça-feira, 31 de março de 2009

Vício de perseguir

Penso que todos os humanos têm objectivos. Os chamados objectivos de vida que nos fazem ter força para aguentar muitas coisas e nos dão um poder paranormal para ultrapassar outras.

Mesmo com a minha razoável capacidade de concentração e focalização por vezes, devido à longa esperança de formalização dos sonhos, caio em rotina e passo momentos em que me sinto sem objectivos. É uma sensação desanimadora levantarmo-nos e sentir que vai ser mais do mesmo, a não ser que surja uma surpresa…

Com o objectivo de contrariar esta rotina decidi implementar um sistema de “objectivos imediatos”!

Este é um sistema que consiste na permanente ou quase permanente busca de algo. Por ser uma busca de formalização expectante curta, a sensação de realização, em teoria, será constante.

Por exemplo hoje levantei-me com o objectivo de comprar sal porque já não tenho sal e quero fazer uma omelete para o jantar. Se durante o dia me concentrar no meu objectivo e torná-lo em algo muito apetecível, ao final dia quando estiver de avental a confeccionar a minha omolete serei uma pessoa feliz e realizada.

Penso que é uma boa teoria e que resultará…

terça-feira, 3 de março de 2009

Felicidade


Em jeito de continuação do post anterior... Esta noite sou uma pessoa feliz. Mesmo sendo um momento passageiro e talvez único, é incrível o que o sentimento de felicidade nos pode fazer, tornar o pior momento possível, seja ele de que origem, numa mera insignificância porque tomamos consciência que a excepção é a infelicidade e não a felicidade.

Se fosse possível eternizar este sentimento, o que estaríamos dispostos a fazer?...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Qual o interesse?...

Valerá a pena percorrer uma estrada em que à partida “pensamos” saber onde ela irá dar?

Se aprendi alguma coisa neste pouco tempo em que moro neste mundo, é que o futuro nem sempre é o que esperamos. Conseguir antecipar três passos seguros hoje é uma jogada de muita sorte. Quanto mais prever percurso de uma estrada até ao seu fim…


Por outro lado quereríamos nós ser capazes de prever todos os nossos passos? Não tornaria isso a vida o mais monótono que conseguimos imaginar?


A imprevisibilidade da vida com toda a dor, alegria, felicidade e infelicidade é o que nos faz continuar, crescer, aprender (com mais ou menos cabeçadas) e sentir… São os sentimento que nos fazem sentir vivos.


Por que raio queremos nós saltar tudo isso? Para ficarmos sentados desmotivados a olhar para a planificação calculada da nossa vida?


Se me perguntarem qual o interesse? Eu respondo todo! Porque todos os momentos contam.


Eu quero sofrer! Não é que nunca o tenha feito mas há dores que sabem bem…