Já levei com esta dezenas de vezes mas nunca tinha tirado
tempo para esmiuçar de o porquê de apesar da afirmação nem riscar a minha armadura, ela sempre que me era atirada, ficar ali a pairar com uma atitude de julgamento sobre mim.
Quem muito escolhe pouco acerta, se fizermos um exercício de
pensamento inversamente proporcional, poderíamos dizer que quem pouco escolhe
muito acerta?
Eu, no meu insignificante “eu” diria que sim, essa seria a inversamente proporcional da primeira afirmação!
Duas afirmações... mas porquê de acharem que a segunda é melhor
do que a primeira? Deduzo pela prepotência com que a primeira é atirada. Até poderiam dizer que é uma tentativa de defender que a minha sardinha precisa de mais
carvão do que as outras.
Quem pouco escolhe, ou seja quem leva tudo a "eito", tem
certamente a probabilidade lógica de acertar mais vezes. É isso melhor do que
ser selectivo e acertar menos vezes???
Não precisei de mais de um segundo, depois de escrever estas palavras, para tranquilizar a minha
consciência de que a minha decisão é certamente para mim a mais acertada.
Pensar ajuda…