quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Quem muito escolhe pouco acerta…


Já levei com esta dezenas de vezes mas nunca tinha tirado tempo para esmiuçar de o porquê de apesar da afirmação nem riscar a minha armadura, ela sempre que me era atirada, ficar ali a pairar com uma atitude de julgamento sobre mim.

Quem muito escolhe pouco acerta, se fizermos um exercício de pensamento inversamente proporcional, poderíamos dizer que quem pouco escolhe muito acerta?

Eu, no meu insignificante “eu” diria que sim, essa seria a inversamente proporcional da primeira afirmação!

Duas afirmações... mas porquê de acharem que a segunda é melhor do que a primeira? Deduzo pela prepotência com que a primeira é atirada.  Até poderiam dizer que é uma tentativa de defender que a minha sardinha precisa de mais carvão do que as outras.

Quem pouco escolhe, ou seja quem leva tudo a "eito", tem certamente a probabilidade lógica de acertar mais vezes. É isso melhor do que ser selectivo e acertar menos vezes???

Não precisei de mais de um segundo, depois de escrever estas palavras, para tranquilizar a minha consciência de que a minha decisão é certamente para mim a mais acertada.


Pensar ajuda…